sábado, dezembro 27, 2008

10 funções no jornalismo

10 funções no jornalismo
Pelo Blog Mindpark

O blog Mindpark apresenta os possíveis novos papéis dos editores no uso da Web na mídia :

Editor de Pesquisa. Uma crescente parcela de um site do tráfego vem do Google e outros motores de busca. Você precisa de uma pessoa para seguir de perto este tráfego.
Editor de Estatísticas. A web oferece várias oportunidades para acompanhar os usuários em seu site comportamento de perto.
Editor de Projetos. Muitas empresas parecem estar na mídia de forma muito mais rápida para lançar novos projetos no papel do que na web. Por que?
Editor de Link. Quem liga a maioria, vence no final. Mas alguém tem de ser o responsável pela ligação entre política e atividades.
Editor de Comunidade. Estar presente na atividade do leitor em nossos sites, bem como comunidades Centrar-se em outros sites.
Editor de Rede/conversa. Embarcar e responder as discussões sobre a sua marca em outros sites.
Editor de Tag. O desenvolvimento e manutenção estrutura de tags. A maioria das comunicação social as empresas não são muito sofisticadas, a este respeito.
Mashup Editor. Incluindo os widgets e mashups em seu site.
Editor de qualidade na Web. Garantir na mídia local os novos requisitos de qualidade na Web, bem como a inclusão das novas tendências.
Editor de Internet. Cobrir o que se passa na web. Mesmo jornais locais deveriam fazer isso!

VIA Synergias

sexta-feira, dezembro 26, 2008

Abraji lança site que faz mapeamento de dados sobre o Brasil

O projeto “Mapas temáticos sobre o Brasil” faz o mapeamento de diversos assuntos, como crescimento populacional, resultados de eleições, incidência da criminalidade e educação e serve de ferramenta aos jornalistas para a produção de reportagens. Ele integra o projeto internacional “Mapeamento dos meios de comunicação nas Américas”, que busca investigar a relação entre democracia e meios de comunicação no Canadá e 11 países da América Latina. Todos os mapas podem ser reproduzidos para fins jornalísticos, desde que citada a fonte. Há versões em alta resolução disponíveis para download.

Internet ultrapassa jornais como principal fonte de informação dos americanos

Internet ultrapassa jornais como principal fonte de informação dos americanos

A internet superou os jornais impressos como fonte de informações dos americanos. De acordo com pesquisa realizada pela Pew Research Center, 40% dos entrevistados afirmaram que o principal meio de informação é a internet, contra 35% que citaram os jornais. A televisão continua liderando o ranking, com 70%. Em 2007, a internet foi citada por apenas 24% dos pesquisados.

O percentual é ainda maior quando a pesquisa se limita aos americanos com menos de 30 anos. Nessa faixa etária, 59% disseram buscar informações na internet, o mesmo percentual alcançado pela TV.

Numa avaliação dos últimos oito anos da pesquisa, percebe-se que os leitores de jornais se estabilizaram na faixa dos 35% e que a internet vem “roubando” audiência da televisão. A queda no número de entrevistados que citaram a TV foi de quatro pontos percentuais em 2008 em relação ao ano passado.

De acordo com o levantamento, os jornais impressos perderam leitores principalmente entre 2003 e 2005, quando apresentou queda de 14 pontos percentuais.

Fonte: Comunique-se

terça-feira, dezembro 16, 2008

Jornais como Estradas de Ferro





"Os jornais hoje parecem ser o equivalente das estradas de ferro no inicio do século 20 - foram um grande negócio, mas foram eclipsadas por uma nova tecnologia", escreve James Surowiecki no artigo 'News you can lose' (Noticias que você pode perder) na ultima ediçao da New Yorker. E segue comentando ainda o que aconteceu com as estradas de ferro - "Se os empresarios tivessem entendido que eles estavam no negocio de transportes, e nao no negocio de estradas de ferro, eles poderiam ter migrado para os caminhoes ou para o transporte aereo, em vez de deixar outras empresas dominarem". E compara - "muitos argumentam que se os jornais tivessem entendido que estavam no negocio da informaçao, e nao no negocio do impresso, teriam se adaptado mais rapidamente e com mais sucesso à internet". O artigo analisa a situaçao dos jornais nos EUA, partindo do pedido de concordata do grupo Tribune, anterior aqui, e passa pela queda na receita publicitaria, a perda de leitores, a internet e o comportamento dos consumidores. Conclui - "O verdadeiro problema dos jornais, em outras palavras, nao é a internet; somos nós. Nós que queremos acesso a tudo, queremos agora, e queremos de graça".

A dica é do Blue Bus.
E o artigo completo no originalestá aqui!
Leia a integra, em inglês,

sexta-feira, dezembro 12, 2008

"Qualquer jornalista feliz e apaixonado pelo seu trabalho vai produzir notícias melhores":



Mark Deuze acredita que "qualquer jornalista feliz e apaixonado pelo seu trabalho vai produzir notícias melhores":

Mark Deuze reconhece que muitas plataformas estão a emergir na web e muitas têm um carácter inclusivo, desafiando as características do jornalismo tradicional.

Inicialmente, quando as organizações noticiosas passaram para o online, ou colavam o material da edição do meio tradicional sem pensar, ou faziam outsourcing de uma redacção localizada longe da redacção “original”.

O resultado disto, diz Mark Deuze, é que, nos últimos 5-10 anos, essas redacções online desenvolveram culturas próprias, muitas vezes opostas às culturas dos colegas do meio tradicional.

Mark Deuze afirma que há 6 ou 7 anos, previam-se vários futuros para os novos media:

- mais do mesmo (informação geral para público geral com interesse geral), porque as coisas não mudam rapidamente
- a possibilidade de a natureza da internet permitir dar notícias específicas para público específico de interesse específico, porque a Internet permite aos jornalistas saberem o que a audiência queria
- “jornalismo dialógico”, quando o jornalista pensa que o seu papel jornalista é igual ao papel de alguém da comunidade que ele serve. É o jornalista entrar numa conversação com a sociedade ou a comunidade, na vez de decidir o que aquelas pessoas vão saber.

Mark Deuze fala numa das novas tendências, o jornalismo “hiperlocal”, que desenvolve notícias para uma comunidade muito específica ou, por vezes, é a própria comunidade gere essas notícias.

Hoje vêem-se grandes exemplos de jornalismo como conversação (como o WikiNews), diz Mark Deuze, e também de participação dos cidadãos (como o Yo Periodista, do El País, entre muitos outros), mas em sites separados. Isto é, o jornalismo abraça cautelosamente a participação, não a associando completamente ao meio “original”.

O especialista holandês alerta para o aumento dos despedimentos no jornalismo e para a mudança do poder cultural, que passa do jornalista empregado para o seu empregador. E “encoraja os jornalistas a criarem alianças com os colegas e com pessoas específicas da comunidade, para produzir em conjunto”, declara.

Mark Deuze faz um apelo: “Talvez devêssemos parar de investigar e apoiar jornalistas que trabalham para grandes organizações. Devíamos olhar para o mais inovador e original jornalismo”, como o ProPublica, nos EUA. “Precisamos de jornalistas, mas, eventualmente, não os inseridos nas das grandes organizações noticiosas“, acrescenta.

“O desafio primário deste ecossistema com um meio único é a gestão”, considera. A indústria que tem futuro hoje é a “small-skill industry”, continua o especialista holandês, que precisa de pouco dinheiro para funcionar.

Mark Deuze acredita sinceramente que “qualquer jornalista feliz e apaixonado pelo seu trabalho vai produzir notícias melhores e mais relevantes para a comunidade” e aconselha sempre os seus alunos a “não tirarem cursos que os façam empregados de uma organização noticiosa, mas sim que os façãm criar o seu próprio projecto”.


FONTE : I Congresso Internacional de Ciberjornalismo

“Tendências do Jornalismo para a Emergente Sociedade em Rede”


Rosental Alves, professor na Universidade de Austin, Texas, acredita que esta nova sociedade ainda não tem um nome definido. Manuel Castells chama-lhe “sociedade em rede”, diz. E, apesar de a “revolução digital” já influenciar a política, economia e toda a sociedade, há dificuldades em receber a mudança, há “jornalistas revoltados”.

Pela primeira vez na História, o dispositivo que recebe também começa a emitir. A tecnologia digital derruba fronteiras entre os meios e todos passam a ser multimédia, tal como a ideia de periodicidade fixa se torna obsoleta (porque a informação é instantânea e está sempre disponível na Internet), explica Rosental Alves.

Segundo o professor, os media tradicionais já estão a perder poder e controlo e há três mudanças fundamentais:

- redes activas substituem ou convivem com audiencias passivas
- meios multimedia substituem ou convivem com meios monomedia
- ruptura da periocidiade tradicional das entregas informativas

Daí que a ruptura nos modelos de negócio seja inevitável.

O jornalismo, segundo Rosental Alves, deixou de ser monopólio do jornalista, “quer queiramos quer não, por muito que professores, estudantes e jornalistas protestem”. Antes, para ser jornalista era necessário um meio tradicional porque não havia audiência noutro sítio, mas hoje já não existe essa barreira.

Os produtos fechados abrem-se à participação do público, transformam-se em serviços abertos. “Publicar uma notícia não é mais o fim de um processo”, reitera Rosental Alves, que acredita que os jornalistas estão a aperceber-se que “não pode estar à margem da grande conversação da Sociedade em Rede”. O público não só reage à notícia como ajuda na sua construção (corrigindo erros, sugerindo adendas).

Os blogs tornam-se pequenas empresas de media, com grande audiência e que chegam a fazer publicidade para meios noticiosos gigantes como o New York Times e existe também o jornalismo agregado ou “de curadoria”. Hoje, os jornais fazem links para outros media, embora ainda “timidamente”, diz Rosental Alves, porque os media mostram versões diferentes do que está publicado no seu site online, em vez de coisas que acrescentem ao que o site publicou.

Há também uma ascenção de jornalismo sem fim lucrativo e novos modelos de negócio, já que as pessoas se apercebem, nos EUA, que não se podem dar ao luxo de perder os jornais. Daí que floresçam projectos como o Spot.us e que os jornais sem fins lucrativos que dependem da comunidade para financiar a sua actividade, como o Voice of San Diego.

Esta “revolução digital”, diz Rosental Alves, é “uma reconstrução que não respeita fronteiras”.

DICA DE SITE



Um site sensacional - que oferece em áudio as pronúncias de diversas palavras, nas mais diferentes línguas possíveis e o mais legal: Você pode gravar palavras disponíveis! Além de tirar a sua dúvida, você acaba registrando seu sotaque para o mundo e, possivelmente, também tirar as dúvidas de alguém.

DICA: Ah!Tri Né

sábado, dezembro 06, 2008

Arianna Huffington e o Guia dos Blogs

Arianna Huffington: o blog revolucionou o jornalismo popular

As novas e velhas mídias podem entrar em choque e se excluir mutuamente. Mas, em seu novo livro — The Huffington Post Complete Guide to Blogging —, a célebre blogueira Arianna Huffington argumenta que os dois mundos estão se aproximando rapidamente para reforçar o que cada um tem de melhor. Jornalistas tradicionais vêm escrevendo blogs, enquanto blogueiros estão ganhando credibilidade e status na mídia tradicional.

Publicado pela editora Simon & Schuster, o guia para blogueiros oferece dicas sobre como começar e como ser notado, além de opiniões da própria Ariana Huffington. Ela é ninguém menos que a criadora de um dos sites mais influentes da internet — o blog Huffington Post, ou HuffPo —, que ganhou destaque ainda maior durante a corrida à Casa Branca deste ano.

O HuffPo fez experimentos com jornalismo cidadão em seu setor "Off the Bus", em que milhares de amadores escreveram relatos da campanha eleitoral. Um dos maiores momentos do HuffPo aconteceu quando um colaborador voluntário gravou o então candidato Barack Obama num evento de levantamento de fundos fechado à imprensa, dizendo que os moradores de cidades pequenas ficam amargos e "se agarram às armas ou à religião".
Matéira completa AQUI!

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Entrevista com a blogueira Yoani Sánchez,

Entrevista exclusiva com a blogueira Yoani Sánchez, vencedora do The BOBs 2008 e considerada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista TIME.
Tiago Dória , Antônio Granado e Fábio Malini entrevistaram Yoani Sánchez, vencedora do The BOBs 2008 .

Vale a pena ler e ouvir a entrevista ! Aqui!