quinta-feira, janeiro 18, 2007

2006 Ano "sangrento" na história do jornalismo

O ano de 2006 foi o mais "sangrento" da história do jornalismo, com o assassinato de 155 repórteres em todo o mundo, 37 deles na América Latina, informou hoje a Federação Internacional de Jornalistas (IFJ).
Só no Iraque foram assassinados 69 jornalistas no ano passado, o que explica o número recorde de repórteres mortos, revela o relatório anual da IFJ.

O documento destaca também que 22 jornalistas morreram em 2006 em acidentes ocorridos durante o exercício de sua profissão, dez deles na América Latina.

No relatório, a IFJ acusa "a maioria" das empresas de comunicação de não adotar medidas necessárias para reduzir os riscos ligados à profissão.

Essa responsabilidade é especialmente importante na América Latina "onde, todos os anos, morrem muitos profissionais dos meios de comunicação", afirmou a IFJ, que exigiu dos proprietários desses meios "ação, em vez de indiferença".

Além disso, o documento revela que o Oriente Médio liderou no ano passado a lista de regiões onde mais jornalistas morreram, com 73 repórteres assassinados.

"Quase todos eles eram iraquianos. Está claro que o Governo do Iraque e o Exército dos Estados Unidos devem fazer da segurança dos jornalistas uma de suas maiores prioridades ou, caso contrário, o país jamais terá uma verdadeira liberdade de expressão", disse o secretário-geral da IFJ, Aidan White.

Relatório completo: IFJ

Os Blogs completam 10 anos de agitação

Artigo de JOSÉ LUIS ORIHUELA veiculado na edição do El pais.com em 18/01/2007.

" El 1 de abril de 1997 Dave Winer publicó la primera entrada de 'Scripting News', el que se considera primer 'weblog' de Internet. Diez años después hay más de 62 millones de cuadernos personales circulando por la Red. En este periodo han destapado algunos escándalos públicos y denunciado abusos, pero su gran aportación es la participación de los internautas en los contenidos de la Red, germen de la Web 2.0."