quarta-feira, julho 30, 2008

Acervo do The Times de 1785 a 1985 está online

O tradicional jornal inglês The Times, publicado diariamente desde 1785, colocou todo o seu arquivo disponível online - gratuitamente - até o ano de 1985. São 200 anos de informações de primeira mão sobre alguns dos mais importantes fatos da história da humanidade. A página do arquivo oferece recursos como uma linha do tempo com fatos relevantes de determinados anos, desde a execução da rainha da França, Maria Antonieta , passando pela prisão de Nelson Mandela em 1964 até o solo de bateria de 20 minutos de John Bonhan em 1973 .

É possível navegar também por citações que aparecem no alto da página, do lado direito. Clicando na citação, chega-se à notícia relacionada. Em duas visualizações, as frases foram " We shall fight on the beaches. We shall fight on the hills. We shall never surrender ", de Winston Churchill; e " The English ministers are fighting with each other; all is perfect anarchy ", de Napoleão Bonaparte.

O The Times não é o pioneiro na iniciativa de colocar seus arquivos na rede. No ano passado o New York Times já tinha feito o mesmo, disponibilizando gratuitamente seus arquivos desde 1987, assim como todo o material publicado de 1851 até 1922, que já era de domínio público. O jornal americano continua cobrando o acesso às notícias publicadas entre 1923 e 1986.

Outra iniciativa semelhante que merece menção é a " Fotogaleria da Biblioteca do Congresso", que publica fotos do acervo da Bilbioteca do Congresso dos EUA no Flickr. Nesse caso, além de disponibilizar gratuitamente o material, a iniciativa serve também para identificar muitas das fotos que têm "muita pouca descrição" .

FONTE: O Globo

segunda-feira, julho 28, 2008

CUIL novo sistema de busca

Depois de passar mais de dois anos como o segredo mais bem guardado do vale do silício, o engenho de busca cuil [do gaélico para conhecimento, pronunciado como em cool] está no ar a partir de hoje. segundo a home page e os press-releases espalhados cuidadosamente pela web [veja este aqui em techcrunch] a máquina cobre mais de 120 bilhões de páginas, o que deixa qualquer outro sistema de indexação e busca no chinelo. Pelo que se sabe [por baixo do pano] google indexa 40 bilhões de páginas, apesar de dizer que "sabe" de algo da ordem de um trilhão.

FONTE: BIT A BIT por Sílvio Meira

sábado, julho 26, 2008

Revista Esquire terá capa especial com tinta eletrônica

Os leitores da revista masculina Esquire terão uma surpresa na edição de setembro: uma capa com um display movido a bateria, com a seguinte mensagem em tinta eletrônica: “o século 21 começa agora”.

No entanto, os leitores não poderão interagir com a tela, que deve deixar de funcionar em 90 dias, quando a bateria acabar.

As informações foram reveladas pelo editor chefe da revista, David Granger, em entrevista ao New York Times.

A nova capa será inserida apenas em 100 mil exemplares da tiragem de 720 mil da revista.

A Esquire firmou um acordo exclusivo com a E Ink - que fornece a tecnologia usada no leitor de e-books Kindle, da Amazon - para utilizar o display com tinta eletrônica até 2009 em revistas impressas.

FONTE: IDG NOW

sexta-feira, julho 25, 2008

O Twitter é uma forma de jornalismo?

"Para muitos jornalistas e guardiões da profissão, a idéia de que algum jornalista possa voluntariamente adotar um espaço mais curto é horripilante e burra", escreve o repórter político John Dickerson na mais nova edição da Nieman Reports. Mas, diz ele, o "Twitter não ameaça as tradições do nosso trabalho. Ele acrescenta, em vez de subtrair, ao que nós fazemos."

O Twitter tornou-se uma forma cada vez mais popular de microblog, permitindo que os usuários publiquem mensagens instantâneas para amigos em sua rede de contatos em pequenos textos de até 140 caracteres - mesmo tamanho de uma mensagem instantânea enviada pelo celular.

Mas será que o Twitter é uma forma de jornalismo? O USA Today, nesta semana, o comparou a um hipertransmissor de fofocas. Ao passo que o serviço incha de usuários (de 200 mil em maio de 2007 para 2 milhões hoje), as empresas jornalísticas começam a utilizá-lo para dividir notícias de última hora e jornalistas individuais vêm encontrando nele um lar conveniente para informações que não cabem no impresso. Como observa Dickerson:

"Enquanto passo quase todo o meu tempo na estrada, atualmente, cobrindo as campanhas presidenciais, o Twitter é o lugar perfeito para todas aquelas observações que escrevi nas centenas de bloquinhos que tenho guardados na minha garagem de coberturas de campanhas e outras reportagens ao longo dos anos. Dentro desses blocos estão pequenos pedaços de vida que captei ao longo do caminho. Às vezes, eles fogem demais do assunto ou são inconseqüentes demais para colocar numa reportagem. Às vezes, são pequenas noções ou pensamentos paralelos que se tornam o lead de uma reportagem. Todos eles encontraram seu lar no Twitter."

No Brasil, o programa de entrevistas Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo, abriu um canal para a participação de usuários do Twitter. A cada programa, três usuários do serviço participam no estúdio, contando bastidores do programa e interagindo com os espectadores. O jornalista André Deak, que participou nesta semana, fez em seu blog algumas observações sobre a experiência.

Para obter dicas sobre como usar o Twitter para cobrir eventos ao vivo, veja este texto de Amy Gahran.

Nieman Reports, USA Today
FONTE Knight Center

quinta-feira, julho 24, 2008

KNOL - a Wikipédia do Google




O Google abriu ontem para o publico em geral o Knol, que vinha sendo testado desde dezembro. O serviço reune artigos produzidos pelos usuarios - cada um escreve sobre área que conhece profundamente. Os textos sao assinados - um diferencial em relaçao à Wikipedia, que permite o anonimato. Diferente também da Wikipedia, o Knol nao terá apenas um artigo sobre um tema - será encorajada a concorrência entre os usuarios de forma a ter varios textos sobre um mesmo assunto. A popularidade dos artigos junto aos visitantes vai determinar como eles estarao posicionados no ranking. Os usuários que lerem os artigos nao vao poder edita-los nem colaborar, a nao ser que tenham permissao do autor. Mas poderao notificar o Google em caso de conteudo questionável.
Fonte: Bluebus

terça-feira, julho 22, 2008

" Quando um homem morde um cachorro.. "

O espírito do jornalismo diz que "quando um cachorro morde um homem, não é notícia; mas, quando um homem morde um cachorro, temos a notícia".

No G1 - Menino morde pit bull para se defender de ataque

sexta-feira, julho 18, 2008

Jornais têm futuro lucrativo, diz Juan Luis Cebrián




Para Juan Luis Cebrián, fundador do jornal espanhol El Pais e presidente do Grupo Prisa, ainda que os jornais estejam perdendo seu papel central entre os meios de comunicação, não devem desaparecer porque "o jornal continua a ter um futuro racional e lucrativo", disse o empresário e intelectual em entrevista publicada pela revista colombiana La Semana.

Apesar das mudanças no negócio, Cebrián defende o papel tradicional do jornalista - "alguém que conta aos outros o que acontece" - como importante para todas as plataformas de mídia - impressa, rádio, TV e Web.

"A dificuldade que temos agora é que a sociedade digital tende a nulificar os processos de intermediação. Isso significa que há muita informação precisa misturada com muitas mentiras, boatos e lixo". Entretanto, disse Cebrián, é aí que o jornalista pode intervir, no processo de mediação entre a realidade e os cidadãos.

Ao referir-se aos investimentos do Grupo Prisa fora da Espanha, ele disse que a empresa ainda não havia avaliado a possibilidade de lançar um jornal nacional na Colômbia, o que demandaria uma liderança jornalística local.

Leia a entrevista completa aqui.

Assinante processa jornal que demitiu jornalistas

Keith Hempstead, assinante do News & Observer de Raleigh, disse que renovou sua assinatura em maio, um mês antes de o jornal anunciar a demissão de 70 funcionários e cortes de páginas de notícias, relata o jornal. Para ele, o jornal perdeu valor e quebrou o contrato com ele.

Hempstead, advogado e ex-repórter, disse que poderia simplesmente cancelar a assinatura, mas moveu o processo como ponto de princípio.


Fonte: The News & Observer

quinta-feira, julho 17, 2008

Entrevista Judith Miller

"Repórteres não iniciam uma guerra"
Em entrevista a ÉPOCA, a jornalista Judith Miller, que publicou reportagens dizendo que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa, reconhece o erro, mas nega que tenha responsabilidade no início da guerra dos Estados Unidos contra o Iraque

"Nos Estados Unidos, os jornalistas têm que escolher entre a prisão e a proteção suas fontes"
Entrevista completa na Revista Época.

quinta-feira, julho 03, 2008

Dica de Site 2 - Marca Texto




O site se propõe a selecionar palavras e frases como se usasse uma caneta marca texto. As ferramentas vão um pouco além: é possível gerar uma nova página usando apenas os trechos selecionados. Também é possível compartilhar endereços marcados com outros usuários.

Fonte: Comunique-se

Dicas de Site - Dicionário


O Hyperdicionary fornece definições de termos em inglês, apresentando sinônimos e antônimos. Basta um clique e qualquer termo que compõe a resposta também pode ser consultado.

Fonte: Comunique-se

terça-feira, julho 01, 2008

Releases palavras que chamam atenção

Escrevendo nos releases palavras que os jornalistas querem ler...
'Verde', 'sexo', 'ambiente' e 'dinheiro' sao algumas das palavras usadas por profissionais de RP nos EUA para chamar atençao dos jornalistas para seus releases, diz noticia do New York Times. Quem trabalha na area de entretenimento ensina que o ideal é usar os termos 'bebê', 'rompimento', 'casamento' e 'divorcio', preferencialmente junto de um nome de celebridade. Especialistas ouvidos pelo jornal dizem que nao se trata apenas de criar um titulo que seja um chamariz para a midia, mas de trabalhar 'cientificamente' para que ele seja eficiente também para as ferramentas de busca, de forma a aparecer no alto nos resultados das pesquisas.

FONTE :Bluebus

Quanto custa a sobrecarga de informações?



Segundo a companhia de pesquisas norte-americana Basex, a sobrecarga de informação já custa cerca de US$ 650 bilhões aos EUA. A informação é do Read Write Web.

Os dados indicam que as tecnologias que criamos para aumentar nossa produtividade (em especial computadores e internet) também deixam os trabalhadores esgotados, ao lidar com cada vez maiores quantidades de informação e interrupções.

A coisa está ficando tão séria que, segundo o New York Times, Microsoft, Intel, Google e IBM estão se unindo para criar um grupo para estudar o problema.

Fonte: Produtividade Pessoal