sexta-feira, junho 27, 2008

50 % das notícias tem que ser positivas

O Senado da Romênia aprovou uma emenda para a lei que vai obrigar as emissoras de televisão e rádio a veicularem notícias positivas em pelo menos 50% da programação.

Antes de se tornar lei, a emenda precisa ser assinada pelo presidente Traian Basescu.
A União dos Jornalistas Profissionais da Romênia afirmou nesta quinta-feira que considera a proposta uma "censura" ao conteúdo, além de ser "impossível estabelecer quando uma matéria positiva ou negativa".
Rasvan Popescu, presidente do Conselho Nacional Audiovisual - órgão que regula os meios de comunicação na Romênia- afirma que as notícias refletem a realidade e não são negativas nem positivas.
O Clube Romeno de Imprensa (CRP) também protestou contra a emenda e pediu que o presidente Basescu não a sancione.
O Conselho de Honra do CRP afirmou em comunicado divulgado nesta quinta-feira que o projeto legislativo tem caráter "profundamente autoritario", vai contra as normas européias, limita a liberdade de expressão e o direito à informação.
"Apenas nas sociedades autoritárias se apresenta um texto de lei para obrigar a louvar certos aspectos da sociedade", disse o CRP, acrescentando que informações de caráter negativo que sejam de interesse público correm o risco de não entrar em telejornais em razão do critério imposto.

quinta-feira, junho 26, 2008

1/4 do planeta estará online em 2012

1/4 do mundo vai estar online em 2012, segundo pesquisa da Jupiter Research. Significa que 25% da populaçao do planeta estarao acessando a internet com regularidade. Essa expansao está sendo puxada pelos países emergentes - Brasil, Russia, India e China estarao entre as maiores taxas de crescimento. Até 2011, a China assume a liderança em numero de usuarios regulares, com os EUA em 2o e a India em uma distante 3a posiçao. De acordo com a pesquisadora, a Asia nao apenas terá o maior indice de crescimento comparado aos das outras regioes como também terá um grande numero de usuarios mais experientes.

Fonte: Bluebus

YOU TOMB

You Tomb - O nome parece piada, mas trata-se de um projeto de investigaçao do MIT ligado a uma organizaçao internacional chamada Students for Free Culture. O projeto monitora a retirada dos vídeos mais populares do YouTube e armazena toda a informaçao possível sobre o conteúdo e, ainda mais, sobre o motivo da denúncia. O objetivo, finalmente, é separar o joio do trigo, ou seja, o que é realmente ilegal do que é um simples erro do algoritmo.

O YouTomb tem mais de 240 mil vídeos monitorados, mas, obviamente, nao disponibiliza o conteúdo na íntegra, apenas uma imagem e a informaçao relacionada. Ou seja, se o que você quer mesmo é assistir ao vídeo, nao vai ajudar muito. Mas para os curiosos de plantao, é um prato cheio.

Fonte: Bluebus
Por: Débora Serra

61º CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE JORNAIS

Destaques do Congresso da Associação de Mundial de Jornais

1. Alguns donos de imprensa de todo o mundo se reuniram entre 1 e 4 de junho em Göteborg (Suécia) para o 61º Congresso da Associação Mundial de Jornais (AMJ) e para o Fórum Mundial de Editores. O principal assunto da reunião foi a reação dos donos de jornais, face à dinâmica da Internet. “A exploração máxima destas novas oportunidades multimídia tornou-se uma aposta para empresas de imprensa”, escreveu a AMJ. As receitas provenientes de atividades eletrônicas representavam, em 2007, 13,7% do faturamento do Washington Post (4,2% em 2002) e 8,1% o do New York Times (2,4% em 2002), segundo Borrel Associates. O grupo Le Fígaro, teve 13% de sua receita com a área eletrônica em 2007, prevê que o faturamento aumente para 20% em 2010.

2. Em forte queda com o impresso, as receitas com publicidade prosseguem sua progressão com o eletrônico. O celular também representa uma oportunidade: as receitas com publicidade poderiam atingir 11,4 bilhões de euros em 2011, segundo Telenor. Mas, “a publicidade não será suficiente, prevê Pierre Conte, diretor geral de atividades eletrônicas e de publicidade de Le Fígaro. Serão necessárias novas receitas na Web com o desenvolvimento de serviços em torno da marca.

3. A evolução de formas de trabalhar esteve ao centro dos debates de donos de jornais “O modelo de integração de salas de redação parece dominante”, ressalta Vincent Giret, diretor editorial multimídia de Lagardère Active. “Mudamos nossa maneira de fazer jornalismo”, explica Xavier Moreno, responsável do site de El País. Le Monde, mantém duas organizações independentes.

4. Le Fígaro reforçou a cooperação entre os dois apoios: as duas redações coabitam, mas permanecem autônomas, e ambas dependem de apenas uma redação geral. “Nosso credo é sempre reforçar nosso trabalho no papel. Apenas o quotidiano, que representa 34% do faturamento do grupo, ainda é a nave mãe, mas é necessário desenvolver o que existe ao seu redor”, insiste Francis Morel, diretor geral de Le Fígaro”.

Fonte: Ex-Blog César Maia
Original - Aqui!

sábado, junho 21, 2008

Inovação

Um de vídeo de Mario Tascón onde ele expõe de maneira clara o conceito de inovação.
Foi numa palestra no Simpósio de jornalismo Online, que ocorreu em abril, no Texas (EUA).
Mario Tascon trabalhou nos últimos sete anos como diretor de conteúdo da Prisacon (responsável pelo El Pais.com). Em pouco mais de três minutos, ele fala sobre convergência e o papel central da internet na comunicação daqui para frente.

Vídeo aqui!

Fonte: Rede + Mídia

Curso de jornalismo digital à distância e gratuito


O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas abriu inscrições o curso à distância Jornalismo 2.0: Oportunidades e Desafios na Era Digital. Ele ocorrerá entre 21 de julho e 17 de agosto deste ano e foi desenvolvido pelo jornalista e professor brasileiro Carlos Castilho. E o melhor: é gratuito!

Castilho traduziu para o português o manual Jornalismo 2.0: Como Sobreviver e Prosperar: Um guia de cultura digital na era da informação, do norte-americano Mark Briggs.
Inscrições até 13/07/2008
Faça a inscrição aqui !
Fonte:Rede + Mídia

sexta-feira, junho 13, 2008

Dicas para garimpar idéias para reportagens

Walt Bogdanich, editor de investigações no New York Times participou da Conferência da Investigative Reporters and Editors (IRE) e falou da experiência dele em encontrar boas pautas.

Segundo Bogdanich, que já ganhou três prêmios Pulitzer, o segredo é ler o jornal de maneira diferente daquela com que o leitor casual lê, e questionar o que está faltando, diz Myers. Bogdanich encontrou a idéia para sua série vencedora do Pulitzer sobre a entrada de componentes farmacêuticos tóxicos no mercado mundial ao ler sobre as mortes no Panamá atribuídas a remédios frios, o que ele julgava não poder ser completamente acidental.

Bogdanich também dá idéias para convencer editores a liberar um repórter para investigar uma pauta.

Estudantes de jornalismo da Florida International University (FIU) blogaram a conferência inteira.
Leia o IRE/FIU Conference blog.

FONTE: knightcenter

Site de jornalismo investigativo sem fins lucrativos inaugura "monitor de escândalos"

ProPublica.org, uma iniciativa de Paul Steiger, ex-editor executivo do Wall Street Journal, inaugurou seu website com uma mistura de reportagens originais, links para investigações de outras publicações e seu novo "Monitor de Escândalos", diz a Editor & Publisher (E&P).

No post de apresentação, o editor-chefe Steiger e o editor executivo Steve Engelberg explicam que o objetivo do site é fazer reportagens sobre traição da confiança pública e abuso de poder que poderiam escapar aos olhos do público, além de acompanhar investigações de outros meios de comunicação.

Uma seção que se destaca no site é o “Monitor de Escândalos”, que aponta para cinco investigações (além da feita por eles próprios) em qualquer momento, selecionada pelos editores e organizada pela intensidade de cobertura, acrescenta a E&P.

O site também terá conteúdo original, publicado em conjunto com um ou mais parceiros, bem como a análise do noticiário atual e uma coletânea do jornalismo investigativo publicado na web.

FONTE: knightcenter

quinta-feira, junho 05, 2008

Nomes dos jornalistas na primeira página

Nota do jornalista Daniel Oiticica informa que o jornal Página 12, uma das poucas vozes na imprensa argentina claramente favorável ao governo Kirchner (dizem que graças aos polpudos contratos de publicidade oficial), relançou sua página na internet com uma novidade que valoriza o trabalho do jornalista: coloca na home do site o nome de todos os repórteres que publicaram alguma matéria na edição do dia, para que o leitor possa buscar a informação não pela informação propriamente dita, mas pelo nome do jornalista.
É só conferir
Aqui!

Fonte: Bluebus
Nota: Argentinas Etc

quarta-feira, junho 04, 2008

Livro: Os desafios e avaliação do jornalismo científico ibero-americano

– Com o objetivo de avaliar a situação atual do jornalismo científico na América Latina, cerca de 40 pesquisadores e profissionais de 13 países da região se reuniram no fim de julho de 2007, na cidade Boliviana de Santa Cruz de la Sierra, no evento Jornadas Ibero-americanas sobre a Ciência e os Meios de Comunicação de Massa.

Os resultados dos debates sobre os desafios da divulgação científica no continente podem ser conferidos no livro Os desafios e avaliação do jornalismo científico ibero-americano, que acaba de ser publicado na internet e pode ser lido gratuitamentem AQUI!

Fonte: Agência Fapesp

segunda-feira, junho 02, 2008

Jornalismo 2.0

Bem vindo ao Jornalismo 2.0
Um artigo interessante de Camila Bertolazzi e Deborah Dubner publicado no www.itu.com.br fala das mudanças presentes no jornalismo atual e o que o futuro nos reserva.

"O futuro do jornalismo para os próximos 20 anos (e não 200!) promete uma revolução muito maior do que nos últimos 200, afirma Alan Dubner, diretor da Cybermind Comunicação Interativa e pioneiro em projetos digitais e de Midia Social, como os Municípios Digitais.
Para Deborah Dubner, diretora do www.itu.com.br, o jornalismo 2.0 mora entre o presente o futuro. "Ele está desabrochando lentamente, mas acredito que só estará consolidado quando a mentalidade das pessoas que trabalham com mídia mudar radicalmente. A prática de ações de sustentabilidade, ética, humanidade e senso coletivo será definitivamente parte do jornalismo 2.0. O que vemos hoje é apenas a semente. Mas não vamos esquecer, que qualquer grande árvore nasce de uma pequena sementinha...", afirma a jornalista.

Artigo Aqui !

Fonte: www.itu.com.br

"Adeus, jornalismo velho " por Marcos Sá Corrêa

Entrevista do jornalista Marcos Sá Corrêa, à Revista de História da Biblioteca Nacional:
“Hoje, acho o jornal uma velharia. Todos os jornais em papel vão morrer nos próximos vinte anos, no máximo, e já vão tarde. Eles são a pior maneira de se divulgar notícia. ‘Jornalismo’ vai virar um anacronismo. É uma palavra que se baseia no nome de um produto que, fisicamente, terá deixado de existir. Estamos sentados na praia de um tsunami, achando tudo tranqüilo porque a maré está baixa...”. Na reportagem, que leva o nome de "Adeus, jornalismo velho", Sá Corrêa alerta: “Se você tiver um notebook ligado na Internet e escrever uma coisa que o mundo inteiro esteja precisando desesperadamente saber, não há nenhuma diferença no alcance dessa notícia e da mesma notícia publicada pelo Globo”, afirma o jornalista.
Entrevista Aqui!

Fonte: www.itu.com.br